Poder de influência para o consumo

fonte: Shuttestock

Na publicidade, o discurso utilizado na comunicação com o cliente tem poder persuasivo sobre a decisão de compra do mesmo, visto que os artifícios atribuídos ao anúncio são capazes e influenciar e estimular o público diretamente, pois antes de estabelecer a mensagem à uma campanha, o anunciante articula minuciosamente estratégias referentes ao perfil de público; com isso obtém-se assertividade na comunicação com o consumidor.

Dentro deste contexto, peças publicitárias são mais convincentes quando são apresentadas premissas correspondentes a preceitos, valores e ideais da marca ao cliente, estimulando-o a identificar-se com a marca e seus significados designados.

O discurso comercial exposto em anúncios propaga argumentos capazes de persuadir o público-alvo em questão com uma comunicação efetiva que seduz o consumidor a consumir o produto ou serviço, já que a mensagem transmitida dialoga com o receptor exprimindo à ele que o mesmo precisa do produto de determinada marca em específico para satisfazer-se.

O poder persuasivo imposto pela publicidade é de cunho significativo, é a influência mercadológica que atende e compreende as carências e necessidades do cliente , atendendo assim o desejo do mesmo; o anunciante discursivo não compele ninguém à comprar forçadamente, o consumidor adquire algo puramente pelo desejo e não apenas porque precisa do produto, ele identifica-se com a marca; é o valor que ela representa ao indivíduo.

Isso se dá porque marcas poderosas são mais vistas, estão sempre fortalecidas na mente do cliente e dentre as opções de escolha no momento da decisão de compra. Nesse âmbito, o consumismo nos remete aos estudos sobre Platão, o filósofo e pensador compartilha suas concepções sobre essa questão, ele pensa no consumo associando-o ao desejo; a falta e a ausência de algo instiga o amor e o desejar alguma coisa ou um ser, quando já o possui, perde-se então o interesse por não ter mais o que desejar ou amar algo.

É o que o marketing faz estrategicamente, induzir seu público idealizar a marca, ser fã dela; são os clientes engajados que tornam-se defensores e fieis à empresa anunciante. Esses adoram a marca e compram o produto ou serviço para ter “status” , seus significados e valores são importantes à ele, então ele consome por ser prazeroso e não somente por necessidade.

O capitalismo é estimulante e altamente influenciador do consumo, a publicidade transmite diariamente diversas informações em diferentes mídias, tanto digitais quanto offline, é o discurso argumentativo fomentando cada vez mais ofertas, então ocorre o consumismo desenfreado citado acima.

Empresas necessitam trabalhar com peças publicitárias para vender sua marca, porém na sociedade capitalista na qual vivemos, esse fato torna-se também uma problemática para alguns públicos, como crianças e adolescentes, por exemplo. Esse público possui menos maturidade deixando-se encantar facilmente com propagandas infantis que seduzem esse perfil de cliente de maneira exagerada. Mas é importante os responsáveis impor controle sobre seus filhos diante de eletrônicos e outras mídias para amenizar esse impacto.

Esse artigo contextualiza o poder da comunicação publicitária para o consumo, dentro desse parâmetro exposto acrescenta-se também um tema bastante comentado no marketing atualmente, a neurociência para propagandas. Essa técnica objetiva despertar hormônios do prazer no consumidor, consequente a isso, ocasiona uma expectativa no receptor em ralação a marca e produto.

A influência da comunicação de peças publicitárias exerce estímulos, instiga e convence o cliente à comprar, então os anunciantes devem trabalhar campanhas com cautela para não bombardear o público com quantidades exageradas de informações induzindo-o a má interpretação do anúncio.

No marketing, persuadir o cliente é uma estratégia maravilhosa para aumentar as vendas e promover a marca, então vale a pena investir nessa tática, com um bom planejamento de público e suas necessidades ou desejos.

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