Você já fez o seu Pitch de vendas?

Entenda porque um discurso rápido e persuasivo é tão importante para impactar o cliente

crédito: Cloud Coaching

O objetivo do pitch de vendas é impactar o potencial cliente por meio de um discurso persuasivo em um curto período de tempo, a mensagem deve ser capaz de convencer o receptor utilizando palavras e perguntas adequadas que impactem rapidamente o consumidor.

O pitch de vendas propõem que o discurso seja tão breve quanto uma viagem de elevador, isso porque o intento dessa estratégia é abordar apenas um público específico, o ideal é que apenas leads qualificados ou clientes fidelizados sejam atingidos pela mensagem.

O método de pitch aposta no público que está no meio do funil, pois esse segmento já possui consciência do valor da sua empresa e demonstra interesse em adquirir os seus serviços, porém ainda é preciso mostrar ao cliente potencial a solução que ele procura.

O pitch de vendas sugere que a abordagem seja feita na fase da consideração da solução da jornada de compra, visto que nesse estágio uma parte desses leads possuem a qualificação necessária e já tem força para a tomada de decisão de compra.

Para implementar a metodologia de pitch de vendas em seu negócio, é necessário que o time de vendas seja treinado, já que essa estratégia demanda muita habilidade no momento do contato com o cliente.

Antes de vender, é preciso que o funil de vendas e a jornada do cliente sejam estudados em etapas e as necessidades de cada público sejam entendidas para serem utilizadas na construção das estratégias.

Conhecer cada estágio do funil facilita a compreensão do comportamento do cliente e quais são suas reais necessidades. Utilize essas informações para compor uma mensagem impactante e rápida o suficiente para capturar o lead e deixá-lo encantado com as soluções propostas.

Essa tática é o pitch de vendas, um breve discurso relevante e objetivo com alto potencial de deixar o lead interessado em adquirir a solução oferecida, fazendo-o de identificar com o produto ou serviço.

Por isso o acompanhamento da jornada é importante para extrair informações precisas sobre os leads. Quando for realizar o pitch de vendas, pense em gatilhos, palavras e perguntas chaves que se adequem exatamente ao perfil do público, o discurso deve influenciar o cliente ao consumo.

Trabalhar com pitch de vendas traz benefícios para a empresa como lucros e maior satisfação do consumidor, por isso o foco das ações deve ser no cliente para oferece-lo ofertas que realmente sejam relevantes.

O pitch de vendas sugere que o discurso seja para transmitir os valores de sua empresa e principalmente do seu produto ofertado em questão.

Não é o momento de falar de preços, até porque a mensagem é rápida e o objetivo do pitch é atrair a atenção do lead e gerar um impacto positivo o mais rápido possível no cliente, então empregue palavras ou perguntas que o façam refletir rapidamente de quais benefícios ele obterá caso adquira o produto.

crédito: Clube da Fala

Antes de desenvolver a ação para o pitch de vendas, como já foi falado, é importante fazer o acompanhamento da jornada do consumidor. Mas cada etapa demanda um processo de nutrição para capturar apenas aqueles que possuem autoridade para a venda.

Então é importante que todos os estágios da jornada recebam nutrição com materiais adequados para as suas necessidades, até a fase de consideração do problema que é o momento ideal para o equipe de vendas abordar o lead com o pitch.

crédito: binds.co

Entenda como desenvolver o pitch de vendas para o seu negócio

Conecte-se com a audiência de seu negócio, logo no início da jornada é importante haver interação e um relacionamento aproximado entre empresa e lead para cativá-lo.

No decorrer do tempo, o cliente potencial se envolve e tem seu interesse aguçado, percebe os valores da marca e busca por soluções que o atendam da forma devida.

Por isso é necessário um planejamento de conteúdos personalizados para cada estágio do funil para nutrir e engajar os leads em todos as fases do ciclo de vendas, pois quando ele chegar na fase de descoberta da solução, ele estará conectado com a empresa e confiante para a tomada de decisão.

Após definir o perfil de cliente ideal para ser abordado, é necessário ter um objetivo para o pitch; toda ação para as vendas possui alguma meta, seja reter leads, ganhar visibilidade ou aumentar as vendas, defina o que o seu pitch realmente pretende atingir para ser mais fácil propor as soluções corretas ao cliente e principalmente que ele possa entender o que a abordagem está promovendo.

A personalização da mensagem é indispensável, o tom de voz e palavras utilizadas são sempre pensadas de acordo com o perfil de público que deseja abordar, é importante que o cliente já tenha suas dúvidas solucionadas logo durante o discurso e a persuasão seja potente o suficiente para estimula-lo a comprar.

Não deixe objeções na mente do cliente, se ele parar muito para pensar, há a possibilidade de a venda não acontecer, lembre-se o propósito de um bom pitch é ser prático e rápido em uma mensagem curta e objetiva.

Lembre-se que a estratégia do pitch de vendas é a elaboração de um discurso breve, persuasivo e que solucione dúvidas previstas sem que o lead tenha muito tempo para pensar.

O pitch de vendas eficiente utiliza esse método, o intento é cativar, encantar e gerar estímulo para que a venda aconteça, as soluções do produto são contadas ao cliente e gatilhos que o instiguem a entender os valores da proposta são táticas que podem ser aplicadas.

Não mencione as características do produto, promova ideias, influencie e gere valor ao produto, pois essa é a tática do pitch de vendas, preços não são conversados durante o discurso. Então não precisa ser comunicado na abordagem, deixe para a fase de negociação, o cliente deve primeiro perceber que a solução é um benefício e não um gasto.

O título deve ser muito bem pensado, para o pitch dar certo, é bom evitar falar sobre a venda, primeiro gere emoção no receptor apresentado a marca ou o produto a ele. Títulos atraentes são capazes de reter a atenção do público e fazer o lead se identificar antes mesmo da mensagem.

Um título que impacta o lead é aquele que informa sem vender, ele deve utilizar artifícios que instiguem emoções positivas nele e o façam querem saber sobre as soluções que ele está prestes a receber.

O pitch de vendas sempre deve passar confiança e segurança, pois é dessa forma que as soluções ofertadas transmitem autoridade no assunto, o lead precisa sentir que a empresa é capaz de atender as suas necessidades.

É extremamente necessário que as dores dos leads sejam investigadas antes da criação do pitch e abordagem, o discurso tem que estar preparado e personalizado para mostrar a solução e o valor que o potencial cliente já deseja e procura.

Não adianta falar apenas no produto, em suas características e preços, o foco são nas soluções e valores que são benefícios para o cliente caso ele efetive a compra, esse é o artifício de um pitch eficaz, ou seja, persuadir e gerar emoção desde o título até a mensagem.

Pitchs de vendas podem ocorrer por meio de ligações ou e-mail marketing, esteja onde seu lead deseja, para isso entenda seu comportamento na jornada de compra para descobrir quais são seus comportamentos e linguagem.

crédito: Asana

O pitch de vendas é uma estratégia que ajuda vendas acontecerem antes do impacto enfraquecer, leads e investidores são atingidos por mensagens rápidas e convencedoras para que ele desista da concorrência facilmente e considere a sua solução o melhor investimento para ele.

Ações de pitch demonstram em poucas palavras ao cliente que a empresa está interessada no problema dele, dessa forma o vendedor realiza perguntas simples para conhecer mais sobre as preferências dele ou provam rapidamente com dados estatísticos aspectos que indiquem que a solução é relevante.

Gatilhos Mentais: Saiba aplicar técnicas de persuasão para aumentar as vendas

fonte: Google/crédito: ARTISDIGITAL

Gatilhos mentais são estratégias de persuasão que desempenham uma função fundamental para se atingir um alto nível de influência sobre outros indivíduos. Dada a eficácia dessa técnica, ela é muito utilizada como tática de marketing para o aumento das vendas estimulando o cliente à tomada de decisões automáticas no momento do consumo.

Para conseguir ter eficiência com o uso dos gatilhos mentais é necessário primeiro o gestor ou os demais responsáveis pelo departamento de vendas, estudarem e pesquisarem o perfil ideal de consumidor para um determinado nicho de mercado.

Com o público-alvo definido é mais fácil entender o comportamento do consumidor, seus desejos e dúvidas devem ser atendidos como estratégia de engajamento na construção das ações de marketing. Isso porque empresas que se comprometem e mantém o relacionamento aproximado com o cliente têm mais propensão a obterem êxito no processo de fidelização de seus prospects.

Com a definição de seu cliente potencial e seu segmento de mercado, já é possível trabalhar com o direcionamento de público e de vendas. Suas ações devem ser muito bem posicionadas nos canais corretos, comunicando-se de forma coerente em relação a persona que receberá a mensagem.

Nas abordagens o discurso precisa ser capaz de despertar o interesse do público, instigar o desejo e estimulá-lo a querer consumir seu produto ou serviço. As palavras utilizadas na mensagem fazem toda a diferença; por isso que na publicidade é tão comum a aplicação dos gatilhos mentais como recurso de persuasão.

Os gatilhos mentais motivam o receptor a alguma ação, primeiro inconscientemente e depois conscientemente. Os gatilhos provocam o desejo e sensações no consumidor que se sentirá convencido a efetivar a compra por algo imperdível.

De acordo com o coach americano/treinador de liderança, Marshall Goldsmith, as pessoas se baseiam em experiências de consumo passadas e disparam nelas um senso de urgência de comprar algo para não sentirem a sensação de perda daquela oportunidade única, para Marshall o ambiente influencia e instiga o desejo.

Isso acontece porque essa estratégia tem como objetivo principal compartilhar mensagens rápidas e impulsivas que conduzem a ações imediatas. A comunicação geralmente é objetiva e clara com o uso de palavras-chave estrategicamente escolhidas que irão estimular os gatilhos mentais.

Os gatilhos mentais compõe todo o planejamento estratégico e a comunicação de marketing, quando a mensagem é difundida ao posicionamento de público adequado ocorre engajamento e persuasão sobre o consumidor pela realização do consumo.

Os vendedores devem ser honestos com o cliente e as promessas feitas ao consumidor precisam ser verdadeiras. A confiança que o público sente pela empresa ajuda a fortalecer a credibilidade da marca e a ser mais reconhecida a possíveis ou futuros compradores.

As soluções que a marca promete oferecer tem de ser da qualidade anunciada, caso contrário sua empresa corre o risco de ser acusada de fazer propaganda enganosa e seu negócio acarretará em prejuízos e descrédito no mercado.

No marketing os gatilhos mentais são utilizados em ações como promoções, lançamentos ou campanhas publicitárias para associar o serviço/produto ofertado à uma necessidade real. Na prática, essa necessidade é despertada no cliente pela influência gerada pela mensagem.

Com os gatilhos mentais, as vendas acontecem por causa do incentivo que estas estratégias proporcionam. O consumidor compra pelo instinto e pelo desejo de possuir seu produto e estar emocionalmente satisfeito.

Abaixo, é possível entender o conceito e as características dos 9 principais gatilhos mentais, esses são os mais aplicados no marketing.

fonte: Portal Enigma Digital

Os gatilhos mentais ajudam a aumentar a conversão de seus leads e a fidelizar clientes, essas estratégias podem ser aplicadas em vários canais de comunicação e são eficazes no desenvolvimento da construção de marketing de conteúdo.

É interessante para as marcas alimentarem seus meios de contato com conteúdos interessantes e atrativos para estimular interatividade nessas redes, gerar impacto e conversão.

Algumas plataformas que são as mais utilizadas:

  • Blogs
  • e-mail marketing
  • redes sociais
  • vídeos
  • landing pages
  • youtube
  • sites

Existem outros gatilhos mentais que podem ser uma ótima referência para as estratégias de vendas. O professor de marketing, pesquisador e psicólogo americano Robert Cialdini definiu também em seu livro As armas da persuasão os gatilhos mentais:

  • afinidade: a influência é muito maior quando o indivíduo admira e identifica-se com o outro;
  • coerência: personalidade, atitudes e deias sempre devem estar de acordo com a comunicação e com a persona. O nicho de mercado precisa estar em consonância com o seus serviços;
  • compromisso: o comprometimento da empresa para o público é reconhecidamente importante para o vendedor, esse segue suas promessas de forma rigorosa até a venda ser realizada;
  • ancoragem: irracionalmente o consumidor faz associações e tende a comparar as características de sua marca ou produto com outras informações recebidas anteriormente em outra circunstância.

A comunicação com o cliente deve ser sempre incentivadora para a tomada de decisão em efetivar a compra do produto, ou seja, a persuasão é a estratégia mais eficiente.

O cliente reconhece que deseja ou precisa do determinado produto/serviço em questão, seja pelas oportunidades ofertadas, valores da empresa ou novidades interessantes e provavelmente não haverá outras chances iguais a essa.

Não é relevante manipular o consumidor, pois geralmente ele percebe sua intenção em forçar a venda e o faz desistir da compra, já que o cliente dá mais valor a empresas que realmente se preocupam com suas dores de forma empática ao invés de pensarem somente em lucrar empurrando o serviço sem entender o que ele deseja de fato.

Os gatilhos mentais são ótimas ferramentas para as vendas, mas para dar certo é necessário planejamento e conhecimento do público-alvo. Sem conhecer as necessidades e o comportamento do consumidor, ele não realizará a compra e as vendas não terão sucesso.

A mensagem deve transmitir ser de uma empresa honesta e passar segurança ao cliente, estar inserido no segmento ideal ao serviço prestado, atender as expectativas do consumidor e cumpra sempre suas promessas.

Trabalhar com o recurso call to action é excelente estratégia de gatilho mental que desencadeia o senso de escassez e urgência, é interessante aplicar essa ferramenta nos textos publicitários.

Estimular o desejo e as sensações do consumidor é uma forma de fazê-lo perceber que adquirir seu serviço será a melhor escolha, pois o concorrente não o atenderá da mesma forma, com isso já dá para entender várias vertentes sobre os gatilhos mentais e como eles são úteis para as vendas.

A influência dos arquétipos para as marcas

fonte: Google

A teoria dos arquétipos é estudada no segmento de psicologia, servem para instigar o receptor a assimilar inconscientemente sensações como sentimentos, emoções e ações.

Esse conceito foi estudado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, ele formou a teoria do inconsciente coletivo que analisa características como imagens, ou seja, são traços funcionais pesquisados por ele na qual denominou-os de arquétipos.

Essa tese proposta por Jung na psicologia analítica também é usada estrategicamente na publicidade para a construção de significados e diferencias às marcas, visto que empresas necessitam oferecer experiências positivas a seu público-alvo visando destacar-se da concorrência.

Visto que o mercado é muito competitivo, entende-se que a marca quando bem conceituada, também oferece qualidade, inovação e tende a obter mais a conquista do cliente, pois contar a história da empresa é mais interessante e persuasivo.

Os arquétipos induzem o indivíduo a fazer associações de significados de produtos ou símbolos que representam algo, por exemplo, o cachorro remete à amizade, carros à masculinidade.

Nas marcas é mesma coisa, o empresário faz a pesquisa do potencial cliente, controi o conceito empresarial e define os objetivos, fraquezas e metas, enfim para isso elaborar uma análise “swot” é essencial para ter precisão na criação da persona da marca.

Com isso, trabalhar com arquétipos em sua marca será mais fácil dado a história e conceito da empresa já estabelecido. A marca pode aplicar artifícios originais e criativos não só no formato de imagem, mas também com sons, conduta, símbolos e expressões.

Veja alguns exemplos de marcas que adotaram significados arquetípicos ao conceito institucional:

fonte: clubdomkt.com.br

Com base nessa imagem acima, dá para ter ideia do quanto as marcas se destacam das demais vendendo o desejo, significados e valores atribuídos à empresa. A persuasão tem grande potencial para personificar a marca, quando o conceito da empresa é convincente, o consumidor sente-se influenciado, ele entende a personalidade da marca e identifica-se com ela por meio da prática em contar histórias.

Uma empresa que tem sucesso em contar história e transmitir a emoção da mensagem é a Coca-Cola, essa marca tem ampla potência em despertar a emoção e sentimentos no público de forma capaz de cativar consumidores mundialmente.

Jung desenvolveu 12 arquétipos que fazem muita relevância para o marketing, publicidade e propaganda, branding, narrativas e gestão. Eles são úteis para estimular costumes, hábitos, valores, comportamento e estilo de vida, tudo em conformidade com o significado da empresa.

fonte: Agência Hopo

A personificação da marca conduz o consumidor a identificar-se com a empresa, então ele é instigado à valorizar e apreciar o significado que ela representa; com isso ele sente-se motivado a ter um relacionamento aproximado com a empresa. Trabalhar aplicando o conceito dos arquétipos promovem engajamento, interatividade, troca de experiências, ideias e sensações.

Porém o uso dos arquétipos deve ser aplicado com cautela para não haver controvérsias de opiniões e valores, já que a persuasão da mensagem pode ser confundida pelo cliente como manipulação, esse fator chama-se mensagem subliminar, ou seja, é aquela propaganda que provoca inconscientemente em seu público reações e o desejo pelo consumo e que influenciam por meio de comandos acarretando deturpação da narrativa.

Quer dizer que para ser persuasivo, não é necessário ser abusivo; arquétipos por terem potencial para construírem uma personagem interessante de sua marca já a torna sedutora e interessante, então é relevante manter o bom senso para não exagerar na tática do convencimento.

O storytelling agregado ao uso dos arquétipos é eficaz para a criação de argumentos criativos e originais, em razão da capacidade de emocionar o público com histórias que despertam afeto pela marca. Existem 7 tramas do storytelling, vale muito a pena pesquisar e investir nelas.

Alguns desses elementos que dão certo para sua proposta de valor são, comédia, tragédia, a jornada, viagem e retorno, renascimento, da pobreza à riqueza e derrotando o monstro.

fonte: Facebook/República dos escritores

Pela imagem acima é possível identificar cada uma dessas 7 tramas adequadas as marcas, esse exemplo é baseado na teoria do escritor e jornalista inglês Christopher Booker sobre storytelling em propagandas.

Persuasão e publicidade ideológica

fonte: Shutterstock

Na publicidade, é comum utilizar técnicas de persuasão para seduzir seu público-alvo, é aquela comunicação com o cliente que o manipula e conduz-o ao consumo. Nesse caso, o consumidor acredita que está comprando voluntariamente quando na verdade ele está sendo influenciado de forma camuflada pelo anunciante.

Essa estratégia é conceituada como ideologia do consumo e tem como objetivo vender uma ideia ao consumidor, ou seja, a comunicação com o público é potencialmente persuasiva e tem o intento de moldar seu comportamento e convicções. A ideologia na publicidade é capaz de unir pessoas, pois a ideia instiga o receptor a adotar um estilo de vida e mudar opiniões.

Nesse âmbito, peças publicitárias não vendem apenas um produto ou serviço, a tática de comunicar-se com o cliente é aproveitar o discuso para vender uma ideia que o faz sentir-se motivado; a mensagem impulsiona o consumidor ao consumo desse produto, pois ele foi persuadido pela ideia de que se consumi-lo terá vantagens.

O conceito ideológico atribuído a marca é tão poderoso que é capaz de tornar o consumidor em adorador e fã do produto. É o que acontece com a famosa marca Coca-Cola, ela está no “Top of Mind” no segmento de refrigerantes, ela é lembrada pelos consumidores em até 66,1%, de acordo com site imarketingdigital.com. Isso acontece porque o cliente é convencido pela promessa do potente slogan ” Abra a felicidade”; o público estima os valores que a marca representa, a história, conceitos e ideias.

Anúncios publicitários sã compostos por textos, título e imagens. O papel da propaganda nesse âmbito é exatamente vender ideias, estilo de vida, valores, ideologias e concepções; já a publicidade vende produtos e serviços. A linguagem em campanhas é apelativa referente aos recursos utilizados, slogans são de fácil memorização e os textos são divertidos e objetivos; também é legal aproveitar o audiovisual para inserir linguagens sonoras.

Todo esse conjunto é constituído de algumas informações implícitas, o cliente terá que ser capaz de decifrá-la, o sentido da comunicação deve ser dedutivo e ter fundamento crítico da parte do receptor decorrente a emoção que ele sentiu ao assimilá-la; desse modo a peça publicitária deve ser apelativa e criativa no intento de seduzir e persuadir o público e ter sua atenção voltada para a marca a longo prazo, isso é um processo que demanda planejamento contínuo em suas campanhas, os significados ideológicos devem estar fortalecidos na mente e lembranças do cliente.

Os discursos publicitários são tendenciosos , a narrativa de campanhas publicitárias difundem mensagens estrategicamente articuladas com potencial de manipulação que convencem o consumidor a adquirir o produto pelo o que a comunicação promete, muito mais do que apenas a qualidade do produto em si.

As mídias e meios de comunicação são influenciadores acerca de nosso comportamento e escolhas. Discurso publicitários que convencem e seduzem o público com linguagens persuasivas e ideológicas conduzem implicitamente o consumidor a desejar o produto, porém o cliente tem a sensação de comprá-lo por sua própria decisão.

Concluindo, o que se aprende sobre ideologia e consumo é a pouca relevância em vender um produto e não planejar nada mais que isso. A comunicação de marketing deve ser também uma ferramenta para vender os valores da empresa e as promessas concedidas a marca.

Poder de influência para o consumo

fonte: Shuttestock

Na publicidade, o discurso utilizado na comunicação com o cliente tem poder persuasivo sobre a decisão de compra do mesmo, visto que os artifícios atribuídos ao anúncio são capazes e influenciar e estimular o público diretamente, pois antes de estabelecer a mensagem à uma campanha, o anunciante articula minuciosamente estratégias referentes ao perfil de público; com isso obtém-se assertividade na comunicação com o consumidor.

Dentro deste contexto, peças publicitárias são mais convincentes quando são apresentadas premissas correspondentes a preceitos, valores e ideais da marca ao cliente, estimulando-o a identificar-se com a marca e seus significados designados.

O discurso comercial exposto em anúncios propaga argumentos capazes de persuadir o público-alvo em questão com uma comunicação efetiva que seduz o consumidor a consumir o produto ou serviço, já que a mensagem transmitida dialoga com o receptor exprimindo à ele que o mesmo precisa do produto de determinada marca em específico para satisfazer-se.

O poder persuasivo imposto pela publicidade é de cunho significativo, é a influência mercadológica que atende e compreende as carências e necessidades do cliente , atendendo assim o desejo do mesmo; o anunciante discursivo não compele ninguém à comprar forçadamente, o consumidor adquire algo puramente pelo desejo e não apenas porque precisa do produto, ele identifica-se com a marca; é o valor que ela representa ao indivíduo.

Isso se dá porque marcas poderosas são mais vistas, estão sempre fortalecidas na mente do cliente e dentre as opções de escolha no momento da decisão de compra. Nesse âmbito, o consumismo nos remete aos estudos sobre Platão, o filósofo e pensador compartilha suas concepções sobre essa questão, ele pensa no consumo associando-o ao desejo; a falta e a ausência de algo instiga o amor e o desejar alguma coisa ou um ser, quando já o possui, perde-se então o interesse por não ter mais o que desejar ou amar algo.

É o que o marketing faz estrategicamente, induzir seu público idealizar a marca, ser fã dela; são os clientes engajados que tornam-se defensores e fieis à empresa anunciante. Esses adoram a marca e compram o produto ou serviço para ter “status” , seus significados e valores são importantes à ele, então ele consome por ser prazeroso e não somente por necessidade.

O capitalismo é estimulante e altamente influenciador do consumo, a publicidade transmite diariamente diversas informações em diferentes mídias, tanto digitais quanto offline, é o discurso argumentativo fomentando cada vez mais ofertas, então ocorre o consumismo desenfreado citado acima.

Empresas necessitam trabalhar com peças publicitárias para vender sua marca, porém na sociedade capitalista na qual vivemos, esse fato torna-se também uma problemática para alguns públicos, como crianças e adolescentes, por exemplo. Esse público possui menos maturidade deixando-se encantar facilmente com propagandas infantis que seduzem esse perfil de cliente de maneira exagerada. Mas é importante os responsáveis impor controle sobre seus filhos diante de eletrônicos e outras mídias para amenizar esse impacto.

Esse artigo contextualiza o poder da comunicação publicitária para o consumo, dentro desse parâmetro exposto acrescenta-se também um tema bastante comentado no marketing atualmente, a neurociência para propagandas. Essa técnica objetiva despertar hormônios do prazer no consumidor, consequente a isso, ocasiona uma expectativa no receptor em ralação a marca e produto.

A influência da comunicação de peças publicitárias exerce estímulos, instiga e convence o cliente à comprar, então os anunciantes devem trabalhar campanhas com cautela para não bombardear o público com quantidades exageradas de informações induzindo-o a má interpretação do anúncio.

No marketing, persuadir o cliente é uma estratégia maravilhosa para aumentar as vendas e promover a marca, então vale a pena investir nessa tática, com um bom planejamento de público e suas necessidades ou desejos.

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora